Bi-Campeão da Libertadores (1993-2005), Bi-Campeão Mundial (1993-2005), Bi-Campeão Brasileiro (2006-2007), Campeão da Copa do Mundo (2002), Campeão Paulista (1998-2000-2005) esses são alguns dos principais títulos da carreira vitoriosa do goleiro artilheiro, Rogério Ceni, que completa 18 anos de São Paulo Futebol Clube neste 7 de setembro de 2008.
Desde sua chegada em 1990 até o ano de 1997, Ceni era reserva de Zetti e, somente após a sua saída, (para o rival Santos) que passou definitivamente a ser titular absoluto do time. Nesse mesmo ano marcou seu primeiro gol de falta, contra o União São João, no dia 25 de janeiro, por incentivo de Muricy Ramalho, atual técnico do tricolor paulista.
Rogério é um líder dentro dos campos e não esconde seu amor ao clube. Foi um dos principais heróis do São Paulo na conquista da Libertadores e do Mundial de Clubes de 2005 sendo eleito o melhor jogador da América. Nesse mesmo ano entrou novamente para a história do futebol quando foi o primeiro goleiro a marcar um gol durante um Mundial: converteu um pênalti contra o campeão asiático Al-Ittihad garantindo a vitória por 3 a 2 colocando o time do Morumbi na final da competição.
É o jogador que mais vezes vestiu a camisa são-paulina, ultrapassando o recorde de Valdir Peres que defendeu o tricolor por 617 jogos entre os anos de 1973 a 1984. Até a última rodada foram 827 jogos, contabilizando 82 gols marcados (47 de falta e 35 de pênalti), é o goleiro que mais tempo ficou sem tomar gols pelo clube no campeonato brasileiro, além das inúmeras defesas e das alegrias para os torcedores tricolores.
No dia 20 de agosto de 2006 pelo Campeonato Brasileiro, no Estádio do Mineirão, contra o Cruzeiro, Rogério Ceni converteu uma cobrança de falta se igualando ao goleiro Chilavert, do Paraguai, com 63 gols. Além de ter defendido anteriormente uma pênaltidade da equipe cruzeirense, Ceni escreveu sua história do futebol mundial após marcar de pênalti seu gol de número 64, quebrando o recorde mundial e entrando para a história.
Rogério Ceni tem contrato com o São Paulo até dezembro de 2010 e, com certeza já tem seu nome escrito como sendo um dos maiores ídolos da história do clube.
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